lundi, juin 23, 2008

Afastou, singelo, o ventre. Embaixo de tudo, escuta ansioso o ritmo da jazz-band; Dó-Ré, Dó-Ré, Fá – é flor. Por que furtaram-lhe a luz?
Sem saber, não desinveste a verve: o amor está (mal au coeur) no rabo de nosso olho, entre a vírgula e o estômago.
É segunda-feira feita. No fim de tudo (silêncio), salvo, o riso dela o fará chegar a terra.

vendredi, juin 13, 2008

Era uma tarde fria de um dia qualquer. Pensava em seu gato e na crista das rosas, nas curvas de suas pétalas. O mundo era mesmo o mesmo e sempre outro a partir da janela. Chorava em silêncio o cristal de logaritmos e o número uno, natural. Sorria descalço a desgraça de um peito íntimo. Medo.
Há, então, o gelo no copo de uísque – caubói, easy. Lambeu, um sofisma, o vidro sujo de chuva. Há sempre alguém que morre antes.

lundi, juin 02, 2008

Pensées

O único dom com que Deus me agraciou foi o de escrever nulidades com algum estilo.