mardi, octobre 23, 2007

Vamos balançar a roseira!

"A nossa literatura é galho secundária da portuguesa, por sua vez arbusto de segunda ordem no Jardim das Musas. (...) Comparada às grandes, a nossa literatura é pobre e fraca. Mas é ela, não outra, que nos exprime. Se não for amada, não revelará sua mensagem; e, se não a amarmos, ninguém o fará por nós. (...) Ninguém, além de nós, poderá dar vida a essas tentativas muitas vezes débeis, outras vezes fortes, sempre tocantes, em que os homens do passado, no fundo de uma terra inculta, em meio a uma aclimação penosa da cultura européia, procuravam estilizar para nós (...) os sentimentos que experimentavam, as observações que faziam..."

Não concordo, mas (o que me custa?), perdôo o Velho Candido. Muito possivelmente, ele não conhecia, ou mesmo nem se interessava em conhecer, o lema do Salgueiro: "Nem melhor, nem pior, apenas diferente!".

samedi, octobre 13, 2007

13 de outubro de 1977

Ninguém pode roubar a massa de um time de massa. O grito ensandecido e inebriante é tudo o que ele tem; o grito proveniente daquele conjunto aparentemente amorfo em que se amontoam esquerdistas, direitistas, fascistas, comunistas e todos os outros “istas” harmonizados sob uma mesma paixão (a prova dos nove de todo antagonismo). Fiquem os outros times com o show, com os dribles desconcertantes, com as máquinas de encanto, arte e gol. Queremos a luta, a dor, o suor; é isso o que somos, dessa forma nos humanizamos.

Feliz dia de São Basílio!

jeudi, octobre 11, 2007

Surrealismo caboclo

– E aí, meu velho... Como anda a vida?
– Nem fala... Nam fala... Mais apertada que cu de cobra!