vendredi, juin 13, 2008

Era uma tarde fria de um dia qualquer. Pensava em seu gato e na crista das rosas, nas curvas de suas pétalas. O mundo era mesmo o mesmo e sempre outro a partir da janela. Chorava em silêncio o cristal de logaritmos e o número uno, natural. Sorria descalço a desgraça de um peito íntimo. Medo.
Há, então, o gelo no copo de uísque – caubói, easy. Lambeu, um sofisma, o vidro sujo de chuva. Há sempre alguém que morre antes.