vendredi, avril 01, 2005

alguma coisa morreu dentro de mim
(espaço pára a palavra e
incita o canto, o cisne,
a flauta d´água)
morreu
simples assim
alguma coisa
de delírio
cisne
um eco
uma flor com cheiro de fim
morreu a terra o tato
morreu
dentro de mim...
alguma coisa
um laço
alguma coisa enfim
alguma coisa a parte as partes
todas
de mim
alguma coisa morreu
simples assim
(espaço pára a palavra e
incita o canto, o cisne,
a flauta d´água)
morreu
fácil
alguma coisa em sangue e sim
um certo olhar
o tato
algo de lírio, rosa e jasmim.

4 Comments:

Anonymous Anonyme said...

sinto cada vez mais que você vai se tornar um escritor lido e estudado, daqueles que a professora diz : "fulano vivia da vida, bebendo e escrevendo..." e os alunos comentam que a melancolia daqueles tempos não voltam nunca mais, como se estivessem falando sobre os que para nós são os grandes poetas.
fico feliz de estar por perto desde o começo dessa sua longa jornada literária. que seus escritos sejam cada vez (e sempre) melhores.
bjos!

8:12 PM  
Anonymous Anonyme said...

Toda decisão tomada, cada uma de nossas escolhas, não deixa de ser um pequeno assassinato de uma possibilidade...

-Morelli

2:02 PM  
Anonymous Anonyme said...

Música! À lira toca você.

11:16 AM  
Anonymous Anonyme said...

uau. lindo de ler. e de falar e de ouvir. lindo, enfim.

6:59 PM  

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