alguma coisa morreu dentro de mim
(espaço pára a palavra e
incita o canto, o cisne,
a flauta d´água)
morreu
simples assim
alguma coisa
de delírio
cisne
um eco
uma flor com cheiro de fim
morreu a terra o tato
morreu
dentro de mim...
alguma coisa
um laço
alguma coisa enfim
alguma coisa a parte as partes
todas
de mim
alguma coisa morreu
simples assim
(espaço pára a palavra e
incita o canto, o cisne,
a flauta d´água)
morreu
fácil
alguma coisa em sangue e sim
um certo olhar
o tato
algo de lírio, rosa e jasmim.
(espaço pára a palavra e
incita o canto, o cisne,
a flauta d´água)
morreu
simples assim
alguma coisa
de delírio
cisne
um eco
uma flor com cheiro de fim
morreu a terra o tato
morreu
dentro de mim...
alguma coisa
um laço
alguma coisa enfim
alguma coisa a parte as partes
todas
de mim
alguma coisa morreu
simples assim
(espaço pára a palavra e
incita o canto, o cisne,
a flauta d´água)
morreu
fácil
alguma coisa em sangue e sim
um certo olhar
o tato
algo de lírio, rosa e jasmim.
4 Comments:
sinto cada vez mais que você vai se tornar um escritor lido e estudado, daqueles que a professora diz : "fulano vivia da vida, bebendo e escrevendo..." e os alunos comentam que a melancolia daqueles tempos não voltam nunca mais, como se estivessem falando sobre os que para nós são os grandes poetas.
fico feliz de estar por perto desde o começo dessa sua longa jornada literária. que seus escritos sejam cada vez (e sempre) melhores.
bjos!
Dé
Toda decisão tomada, cada uma de nossas escolhas, não deixa de ser um pequeno assassinato de uma possibilidade...
-Morelli
Música! À lira toca você.
uau. lindo de ler. e de falar e de ouvir. lindo, enfim.
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