samedi, février 19, 2005

Prolegômenos a uma teoria do Nirvana

ao meu dileto amigo e cúmplice no crime da vida, Monsieur Le Comte De Venardis

-Relaxa, cara... Você tem que se acalmar...

Disse eu, entre sábio e petulante, ao meu amigo de veias saltadas e pensar apimentado. Sabe como é... Sangue italiano...
Não satisfeito, e como a sentir terreno para o trotar trôpego de minhas idéias, continuo...

-No meio urbano, para não dizer humano, é necessário atingir certo estado de placidez, uma certa morfina nirvânica da psiquê... relevar

Ele, um pouco mais calmo, mas espantado, naquele ponto intermediário entre a coléra e o raciocínio, interroga-me, inquisidor:

-Ah, é... e se, digamos, você não chegar nesse nirvana...
-Bem, nesse caso... sempre existe a pinga...

3 Comments:

Blogger Sérgio said...

É, meu caro... sempre há a birita, a vodka, o saquê, a grappa, a bagaceira, o vinho, a pilca; de norte a sul, do Oiapoque ao Chuí, da Tierra del Fuego à Groenlândia. A linguagem do álcool, assim como a da música, é universal.

Um abraço!

6:26 PM  
Anonymous Anonyme said...

Fala, Jeferson,
tudo bem?

Hehe, eu sabia que,em certa instituição de ensino de São Paulo, qualquer papo difícil, cheio de palavras de mais de três sílabas, quando chamado na chincha sempre acaba descambando na manguaça!

No mais, adorei o texto do Cordão da Bola Preta! E, se não te vir mais na Digerati, nóis se encontra na faculdade, certo, mano?

Beijos,
Bia

8:06 PM  
Anonymous Anonyme said...

seeeempre há a pinga!
amei!
bjos

8:49 AM  

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