dê-me amor
dê-me alguém para matar
dê-me o aço
a malva
uma faca de água
para teu sangue lavar
(no ventre que estala
mar
e mansarda
vejo o vácuo
o vento
do beijo que acaba)
dê-me amor
dê-me alguém para matar
dê-me mais
o aço
a lágrima
da faca de água
que no olhar afiada
te sangra no cais
dê-me alguém para matar
dê-me o aço
a malva
uma faca de água
para teu sangue lavar
(no ventre que estala
mar
e mansarda
vejo o vácuo
o vento
do beijo que acaba)
dê-me amor
dê-me alguém para matar
dê-me mais
o aço
a lágrima
da faca de água
que no olhar afiada
te sangra no cais
3 Comments:
Gostei, bem conciso... e é até um pouco agudo, como a própria faca; incisivo. Meus parabéns...
Uma interpretação peculiar:
é a famosa paixão de risca-faca.
Muito comum em forrós na periferia
de São Paulo, com muito álcool na
moleira e molejo no pé.
Como vemos em Kill Bill, vol. 1, na
cena dos 88 loucos, o sangue é água.
Miguelson
Nossa, adorei todas as suas poesias... naum sabia q vc escrevia assim...
Vou entrar aqui mais vezes...
Bjocz...
Lana Mayra
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