Reflexões e sexta-feira
A minha sorte em ter uma vida sexual praticamente nula reside no fato de que, quando ficar velho, não vou sentir saudades dos tempos passados.
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Ouvi dizer – ó, conta prá ninguém viu? – ouvi dizer que o fim do mundo é logo ali.
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Peço desculpas a meu dileto cúmplice, Monsieur Le Prince De Venardis, se alguma vez já disse que não gostava de Tchaikovsky. Lago dos cisnes é primoroso. Impossível escutá-lo sem ir às lágrimas.
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Talvez atitudes como essas sejam as causas da secura já detalhada no primeiro fragmento.
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De qualquer forma, Mozart ainda é o melhor.
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... hoje, sonhei vermelho o céu: flor de espanto no delírio do conhaque.
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A coisinha mais sádica que existe no mundo é a esperança. Se encarássemos, de uma vez, que vamos perder, não nos cansaríamos tanto.
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É isso mesmo! Se o sol nasce para todos, eu tô sempre de guarda-chuva.
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O homem levantou-se de sua cadeira no escritório, onde, todos os dias, toma importantes decisões a respeito de assuntos sem importância, assim como todos nós. Enquanto caminhava, cumprimentou a moça da recepção, e reparou, como sempre repara, no seu rosto calmo e fatalista, assim como toda moça de recepção. Passou pelo chefe, e notou seu orgulho, sua barba muito bem feita, e seu sorriso pretensioso, tudo muito bem orquestrado com ares (bufadas?) hyppies e tempero de yoga com auto-ajuda, assim como quase (quase?) todos os chefes (o que um Molière faria hoje em nosso mundo, hein?). Olhou para os empregados, que trabalham, suam, discutem, (por vezes riem), e cagam, mijam, tomam remédios e têm todo os seus ciclos biológicos ordenados com horários que não lhes são próprios, assim como todos nós.
Caiu. Rápido. Não teve tempo de sentir vertigem. Rápido e forte, feroz, atingiu a calçada um corpo já morto de fúria, fatídico e fatal, assim como cada vez mais corpos farão. Nem se deram conta. Retiraram o corpo rijo e pleno de pisadelas e nódoas às 20:00h do dia seguinte, assim como ocorre a maioria das vezes.
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Sinceramente, já me decidi. Não sou eu que sou muito triste. Vocês é que são felizes demais!
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O fim? É logo ali, logo ali...
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Meu maior problema? Pensar como Bertrand Russel e sentir como Antonio Nobre.
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Ai, ai... pelo menos essa que me acompanha, a Tristeza, é feminina.
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Sabe qual o problema do Brasil? Ele mata.
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Hoje estou insuportável; só sal e vinagre correm nas veias...
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Espero que meu blog não seja lido por nenhum canibal.
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Apenas as garotas do cabaré sabem o quanto estou inconsolável... Hoje, sete já me ofereceram um boquete...
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Humor, só o negro.
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Não esqueça: logo ali, hein, logo ali...
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Ouvi dizer – ó, conta prá ninguém viu? – ouvi dizer que o fim do mundo é logo ali.
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Peço desculpas a meu dileto cúmplice, Monsieur Le Prince De Venardis, se alguma vez já disse que não gostava de Tchaikovsky. Lago dos cisnes é primoroso. Impossível escutá-lo sem ir às lágrimas.
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Talvez atitudes como essas sejam as causas da secura já detalhada no primeiro fragmento.
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De qualquer forma, Mozart ainda é o melhor.
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... hoje, sonhei vermelho o céu: flor de espanto no delírio do conhaque.
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A coisinha mais sádica que existe no mundo é a esperança. Se encarássemos, de uma vez, que vamos perder, não nos cansaríamos tanto.
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É isso mesmo! Se o sol nasce para todos, eu tô sempre de guarda-chuva.
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O homem levantou-se de sua cadeira no escritório, onde, todos os dias, toma importantes decisões a respeito de assuntos sem importância, assim como todos nós. Enquanto caminhava, cumprimentou a moça da recepção, e reparou, como sempre repara, no seu rosto calmo e fatalista, assim como toda moça de recepção. Passou pelo chefe, e notou seu orgulho, sua barba muito bem feita, e seu sorriso pretensioso, tudo muito bem orquestrado com ares (bufadas?) hyppies e tempero de yoga com auto-ajuda, assim como quase (quase?) todos os chefes (o que um Molière faria hoje em nosso mundo, hein?). Olhou para os empregados, que trabalham, suam, discutem, (por vezes riem), e cagam, mijam, tomam remédios e têm todo os seus ciclos biológicos ordenados com horários que não lhes são próprios, assim como todos nós.
Caiu. Rápido. Não teve tempo de sentir vertigem. Rápido e forte, feroz, atingiu a calçada um corpo já morto de fúria, fatídico e fatal, assim como cada vez mais corpos farão. Nem se deram conta. Retiraram o corpo rijo e pleno de pisadelas e nódoas às 20:00h do dia seguinte, assim como ocorre a maioria das vezes.
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Sinceramente, já me decidi. Não sou eu que sou muito triste. Vocês é que são felizes demais!
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O fim? É logo ali, logo ali...
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Meu maior problema? Pensar como Bertrand Russel e sentir como Antonio Nobre.
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Ai, ai... pelo menos essa que me acompanha, a Tristeza, é feminina.
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Sabe qual o problema do Brasil? Ele mata.
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Hoje estou insuportável; só sal e vinagre correm nas veias...
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Espero que meu blog não seja lido por nenhum canibal.
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Apenas as garotas do cabaré sabem o quanto estou inconsolável... Hoje, sete já me ofereceram um boquete...
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Humor, só o negro.
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Não esqueça: logo ali, hein, logo ali...
1 Comments:
Eu prefiro Tchaikovski, realmente.
Quer dizer que nas suas veias circulam sal e vinagre? Então, talvez nas minhas seja água de bateria.
Me dá o endereço do seu cabaré depois.
Abraço.
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